Composição visual – elementos e técnicas visuais e tipografia
Sendo esta a terceira proposta da unidade curricular, requeria que se utilizassem conhecimentos das duas propostas anteriores, nomeadamente, sobre elementos e técnicas visuais e tipografia.
Nesse sentido, utilizaram-se elementos como o ponto, a linha, a forma, o tom, a textura e a escala para dinamizar
esteticamente a informação recolhida. As leis de Gestalt estão também presentes
com os fundamentos da semelhança e
da continuidade, na medida em que se
segue a mesma linha de raciocínio e de estrutura cromática ao longo do
desenvolvimento da infografia, gerando uma sensação de unidade e coerência.
Já em relação à tipografia, esta esteve
presente em todas as decisões da composição visual porque a infografia teria de
ser legível, apesar de concisa e simples. O ponto também foi utilizado como elemento tipográfico, por exemplo.
Além disso, utilizou-se sempre o mesmo tipo de
letra (Myriad Pro) para conferir coerência
ao produto final. Esta font foi utilizada
quer em minúsculas, quer em maiúsculas conforme a importância da informação que
transmitia. As variantes bold e condensed também estão presentes no
projeto.
Composição visual – utilização das cores
As cores escolhidas foram o preto e o dourado,
numa inspiração das infografias recolhidas. O azul que estava presente numa
versão primária dava alguma calma e passividade à infografia, mas pouco
destaque, além de se relacionar pouco com o tema.
Com a combinação preto/dourado, não só se dá
mais destaque às imagens e texto, como ao espaço branco que é importante para a
informação não estar demasiado junta e confusa – confere simplicidade à imagem.
Conclusões
O último projeto desta unidade curricular foi abrangente
e avaliou todas as competências de design
e comunicação visual. Enquanto que os primeiros permitiram uma maior liberdade
criativa, este projeto foi mais objetivo, sério e exigiu a utilização de
conhecimentos dos projetos anteriores (quer teóricos, quer práticos).
O resultado final correspondeu às expectativas
do discente. A primeira versão estava incompleta, mas com o novo esquema cromático
e com as descrições dos produtos tecnológicos, a infografia ficou rica em
informação sem se tornar demasiado cansativa para o leitor.
À partida, o leitor é presenteado com uma
barra de navegação que lhe permite seguir dois caminhos: comparar as canções
mais ouvidas, prémios recebidos e dispositivos tecnológicos em cada década ou
entre décadas diferentes, desde 1970 até à atualidade.
A década de 2000 foi um pouco problemática
pelo facto de existirem duas canções mais ouvidas. Todavia, optou-se por deixar
essa zona da imagem mais preenchida para que se notasse a presença de duas canções
visualmente e não só a partir da leitura da informação.
Em geral, esta unidade curricular forneceu
muitos conhecimentos ao discente. Desde teoria do design a prática no Adobe
Illustrator passando pelo sentido estético e de organização visual, muitas áreas
da interpretação da visão foram exploradas e desenvolvidas com as três
propostas desenvolvidas.
Em jeito de conclusão da unidade curricular,
deixa-se uma citação do site Creative
Bloq:
“Design needs a collective acceptance. Art only
needs an inner approval.” (TROCHUT, Alex, 2016)
